BIOGRAFIA E ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Frederick Winslow Taylor nasceu aos 20 de março de 1856, na Filadélfia, EUA. Foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica" , um modelo de administração criado por ele, caracterizado pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional.
Taylor observava o trabalho dos operários e, a partir daí, sua teoria começou a difundir-se, pois ele buscava aumentar o rendimento do serviço do operariado da época, mas para isso era preciso qualificar esses operários, pois vários estudos comprvaram que trabalhadores sem qualificação profissional proporcionavam baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários. Com isso, Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, produzindo mais em menos tempo, e com qualidade.
SEGUNDO PERÍODO DE TAYLOR
Corresponde ao período em que Taylor concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios.
Durante esse período, Taylor desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica.
Taylor afirmava que as indústrias de sua época sofriam males que poderiam ser agrupados em três fatores:
1. Vadiagem sistemática por parte dos operários, que reduziam propositadamente a produção a cerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência.
Há três causas determinantes da vadiagem no trabalho, que são:
— o erro que vem de época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores, de que o maior rendimento do homem e da máquina terá como resultante o desemprego de grande número de operários;
— o sistema defeituoso da Administração, comumente em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os seus interesses;
— os métodos empíricos ineficientes, geralmente utilizados em todas as empresas, com os quais o operário desperdiça grande parte do seu esforço e do seu tempo.
2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização.
3. Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
Fontes de Pesquisas: